Alex Nogueira Rezende, arquiteto, professor e idealista convicto. Trabalha, mora e leciona na cidade de Campo Grande no Mato Grosso do Sul.
Sua essência foi edificada na residência que construiu para si mesmo com traços compactos, poucos materiais e nada que fosse desnecessário. Como o próprio arquiteto definiu: “É uma casa feita para meu momento presente”, sem pensar em valores imobiliários, alterações familiares ou padrões sociais. A inspiração veio das casas de vidro de Philip Johnson e Mies van der Rohe. Volumetria e planta com poucas linhas, vidro e aço.
A casa está pousada sobre um talude, solta do nível da rua. A fachada frontal revestida com brise metálico dá privacidade e conforto térmico pra fachada norte. De um lado uma empena de concreto aparente, de outro um balanço leve no volume. A fachada posterior se abre toda para o jardim com deck em grandes painéis de vidro. A caixa d’água erguida num volume separado poderia até abrigar um campanário.
Medindo 5x9m, a construção por fora até parece um container. A planta integra sala de estar, jantar, cozinha e dormitório. O único cômodo separado é o banheiro.
Há quem vai dizer que 45m² é muito pouco pra se viver, mas essa casa é um convite pra se pensar no essencial, assim a construção se enquadra não só na categoria de casa, mas de refúgio e abrigo.
______________________________________________________________________________
Talita Recco Magalhães é arquiteta e designer de mobiliário, atua como correspondente da região central do Brasil para o Chez Moi!














0 comments:
Postar um comentário